Analistas apontam que dentro de vinte anos, pelo menos cinquenta por cento dos espaços corporativos em centros urbanos como Manhattan serão de Coworking.

As corporações que não entenderem esta mudança sem dúvida ficarão para trás e colocarão em riscos suas posições no mercado.


R7 NOTÍCIAS

28/12/2018 – 15h09 (Atualizado em 02/01/2019 – 08h29)

Com o metro quadrado cada vez mais caro nos grandes centros urbanos, otimizar o uso do espaço é algo vital para a redução dos custos e aumento da competitividade.

Por este motivo grandes empresas têm se movimentado rapidamente na reestruturação de seus ambientes corporativos, quebrando paredes e paradigmas.

Em um mundo onde a infraestrutura de telecomunicações melhora tão rapidamente quanto a as condições de trânsito pioram, não há qualquer sentido em deslocar pessoas diariamente de um lado a outro.

Entretanto, tendo em vista que o contato pessoal continua sendo, e seguramente sempre será, indispensável para algumas atividades, encontrar o ponto de equilíbrio é fundamental.

Para isso, algumas empresas de tecnologia têm investido fortemente no desenvolvimento de plataformas Colaborativas voltadas à gestão de espaços, como salas de reuniões e auditórios.

Estas novas ferramentas permitem a criação de regras de agendamento avançadas, que contemplam a definição de percentuais mínimos de ocupação dos espaços, seleção de recursos necessários, cruzamento de agendas de colaboradores bem como o Check-in e Check-out, dentre muitas outras funcionalidades.

Neste mercado uma solução chamada Skedway® desponta como um ícone desta mudança. Desenvolvida pela empresa Apek, uma das mais bem sucedidas empresas brasileiras de tecnologia, esta solução vem sendo implantada por grandes corporações mundiais, como Bradesco, Bridgestone, Syngenta, BRF, AB InBev e McDonald’s.

Se trata de uma revolução mundial, diz Rafael Tonelli, CEO da companhia.

Em alguns anos haverá uma drástica redução na quantidade de posições de trabalho fixas pois os colaboradores serão células de trabalho conectadas por sistemas de Colaboração na Nuvem, completa Tonelli.

Além da otimização dos espaços, as áreas de coworking promovem a “Serendipidade”, conceito que se refere à criatividade gerada por conexões acidentais ocorridas pelo acaso. Ambientes fechados, regrados por uma mesma cultura, limitam a criatividade e dificultam o processo de inovação, cada vez mais importante para a sobrevivência das grandes corporações no mundo atual, reforça o CEO.

Com estas plataformas de gestão de espaços, algumas empresas já conseguiram reduzir suas áreas de escritório em até setenta por cento, estimulando o trabalho em Home Office e a utilização de espaços de Coworking terceirizados.

Analistas apontam que dentro de vinte anos, pelo menos cinquenta por cento dos espaços corporativos em centros urbanos como Manhattan serão de Coworking.

As corporações que não entenderem esta mudança sem dúvida ficarão para trás e colocarão em riscos suas posições no mercado.

Fonte:
https://noticias.r7.com/gestao-inteligente-de-espacos-corporativos-e-coworking-e-tendencia-irreversivel-no-mercado-mundial-02012019

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